domingo, 17 de junho de 2012

Vamos olhar paternalmente?

   O mundo quer erradicar a pobreza e se desenvolver sustentavelmente de modo que saiba aproveitar suas riquezas para que haja mais igualdade, principalmente, na distribuição dos recursos e das áreas férteis. Mas, como acabar com a pobreza se, pelo menos no Brasil, temos política paternalista incentivando a proliferação de seres humanos? Qual futuro, realmente, o mundo quer pra si, para os seus, para os nossos filhos?

    Uma questão que chama atenção quando existe esse assunto pobreza é o presente da educação e o rumo que ela toma, tendo como base do futuro, crianças e jovens inseridos no meio social que os ensina a não batalhar por sua sobrevivência. A infância “pública” é um dos fatores que mais precisa de ajuda! A infância “pública” precisa receber do governo seu melhor olhar. Aquele olhar como o que devemos ter em relação a nós mesmos: “amar ao próximo como a si mesmo”, mandamento de Deus. Amar o nosso futuro que são as crianças. As crianças já inseridas na rede assim como aquelas que estão sendo geradas e aquelas que já existem geradas no ventre das mães.

   A questão é: de onde estão vindo nossas crianças? Qual o presente como tempo que as gera e vai formá-las para um futuro em que o passado seja algo realmente significativo para o bem em suas vidas? Não devemos nos prender ao passado e deixar de viver, mas devemos sim tornar o tempo de vida das nossas crianças, o seu melhor significado. Famílias estão crescendo favorecidas com o paternalismo do governo, patrocinadas por ele. Crianças estão sendo geradas com o único interesse na manutenção e continuidade de benefícios sociais.

    Um organismo infantil que seja o seu melhor futuro. Que viva a infância e se torne adulto mais saudável, mais tranqüilo, sem tanta violência, sem tanta revolta. Que sorria, que brinque, que tenha energia física para estudar, para praticar esportes, para ler, para se tornar cidadão crítico e que seja para o país o seu melhor progresso. Que esteja presente na sala de aula disposto a construir sua aprendizagem com a compreensão do objetivo e significado que isso faz na sua própria existência.

  “Se fracassarmos para instruir nossos filhos sobre justiça, religião e liberdade, estaremos condenando-os a um mundo sem virtude, a uma vida no acaso de uma civilização em que as grandes verdades terão sido esquecidas” (Presidente Ronald Reagan apud Willian e Martha Sears no livro “Crianças bem resolvidas”).

  Enfim, com olhar realmente paterno, salvemos o futuro, tornando a realidade das crianças o melhor presente! E, assim, visando uma real erradicação da pobreza, sustentaremos o desenvolvimento de um mundo muito mais fraterno e igualitário, no qual haja muita gente para muita terra.